18 março 2009

 


Gerenciamento de Aplicativos

O usuário leigo (como eu) vai descobrindo as vantagens do Linux no uso diário, explorando seu sistema operacional, lendo artigos e blogs sobre o assunto, discutindo questões em fóruns, aprendendo com outros usuários, enfim, participando da comunidade que utiliza e mantém o Linux.

Uma das vantagens mais perceptíveis do Linux em relação ao Windows é o gerenciamento de pacotes (e de aplicativos, portanto). O Windows é a casa da mãe joana, enquanto o Linux é marcial. No Windows, cada aplicativo se instala e se desinstala do jeito que quiser (inclusive os vírus e demais malwares), não indica suas dependências, conflita com outros aplicativos, bagunça o registro do sistema, e não se desinstala corretamente, entre outros problemas graves. No Linux, o próprio sistema operacional controla cada aplicativo: instala seus pacotes, verifica quais são suas dependências (outros pacotes que são necessários àquele aplicativo), instala as dependências necessárias (se estiverem disponíveis), indica conflito entre aplicativos, atualiza automaticamente os aplicativos (se seus repositórios forem conhecidos e estiverem disponíveis), desinstala os aplicativos por completo, etc.

Assim, no Linux, o sistema operacional tem pleno controle do que ocorre no computador. Entre as qualidades mais perceptíveis ao público leigo, o gerenciamento de pacotes destaca-se por evitar problemas de incompatibilidade e conflitos entre aplicativos, dificultar a instalação de vírus e outros malwares (que não têm liberdade para se proliferarem), e evitar problemas no registro do sistema (o qual não existe da mesma forma que no Windows), entre outras gratas funções. É o controle que se espera de um sistema operacional sobre a máquina por ele controlada.

No mundo do Linux, os formatos de pacotes, os sistemas de gerenciamento de pacotes e as interfaces gráficas para gerenciamento de pacotes são os mais variados. De qualquer forma, independentemente dos formatos, sistemas e interfaces escolhidos, o Linux gerencia eficientemente os aplicativos do usuário, de modo mais racional e seguro do que o método empregado pelo Windows.

 

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